Os velhos olhos vermelhos voltaram, dessa vez com o mundo nas costas e a cidade nos pés. Pra que sofrer se nada é pra sempre? Pra que correr, se nunca me vejo de frente? Parei de pensar e comecei a sentir. Nada como um dia após dia, uma noite, um mês, os velhos olhos vermelhos voltaram de vez. Os velhos olhos vermelhos enganam, sem querer, parecem claros, frios, distantes. Não têm nada a perder. Por que se preocupar por tão pouco? Por que chorar, se amanhã tudo muda de novo? Parei de pensar e comecei a sentir. Nada como um dia após dia, uma noite, um mês, os velhos olhos vermelhos voltaram de vez.
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